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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

SEGURANÇA PÚBLICA, UM CASO DE POLÍCIA


Opinião
A segurança pública no Distrito Federal
12:42:29

18/12/2013





O Distrito Federal já teve diversas políticas na área de segurança que não lograram continuidade, com patente prejuízo para a população.

 É notável a falta de uma política de segurança que seja permanentemente aperfeiçoada e que tenha continuidade, com princípios, metas precisas, diretrizes e objetivos exatos, elaborados a partir da livre manifestação da comunidade sobre as diversas vertentes envolvidas, contendo também, como seus executantes, profissionais e cidadãos dedicados e imbuídos de alto espírito público. ...

O mesmo ocorre em todo o Brasil, com grande prejuízo para o Estado e a sociedade civil. Daí porque, é necessário criar um Plano Diretor de Segurança Pública, não como parte de uma política de governo, mas como política de Estado, que perpasse vários governos e se estatua em uma diretriz a ser cumprida pelos diversos governantes que se sucedam, não se limitando apenas a quatro ou oito anos de mandato.

A implantação de um policiamento mais ostensivo, que requer um aumento do efetivo de policiais militares, ainda se constitui como quase inexistente, o que facilita a ação dos bandidos e deixa a população sem proteção. É preciso que se melhore a integração entre a Polícia Civil, a Polícia Militar e os demais órgãos do sistema de segurança pública no DF e se criem canais de comunicação da comunidade com a polícia, pois a policia tem que estar disposta a ouvir o que a população tem a dizer com relação a propostas para melhorar a Segurança Pública.

Falta um policiamento mais presente que realmente realize rondas. Urge um efetivo policiamento comunitário nas cidades do DF, além do policiamento ostensivo, de forma que os policiais militares passem a conhecer os habitantes das cidades em que estão lotados e as lideranças locais de suas jurisdições, dado que o policial e o cidadão devem conhecer-se e respeitar-se. Desse modo, o policiamento passaria a ser mais atencioso para com a população, atuando de forma comunitária, vendo cada morador como amigo, e não como potencial inimigo.

O policiamento comunitário poderia ser feito com rondas noturnas sistematizadas nas quadras, a cavalo, de moto, de bicicleta e/ou a pé, visto que, de carro, os PMs tendem, involuntariamente, a não travar contato direto com os moradores e transeuntes. Seria importante a autoridade policial mapear as áreas críticas das diversas Regiões Administrativas onde ocorrem crimes e contravenções, para os policiais orientarem-se no sentido de agir mais nesses locais, instalando tendas periódicas e rotativas de policiamento comunitário em tais pontos críticos. Também um mapeamento dos possíveis pontos de fuga de marginais nas entradas e saídas das quadras das cidades-satélites facilitaria a perseguição policial aos bandidos.

Os postos policiais necessitam ser repensados como alternativas, pois, se for para continuarem a existir os postos policiais, não é aceitável que haja neles somente dois policiais estáticos, tem de haver mais, com alguns fazendo rondas e podendo sair do posto. Isso ajudaria a descentralizar a atuação dos Policiais Militares, pois estão muito fixados em um só ponto, deixando as demais áreas sem ser visitadas pelo policiamento.

Quanto à polícia civil do DF, os atendimentos têm deixado a desejar. Nas Delegacias de Polícia, criou-se uma prática de “polícia só no balcão”, desmotivadora de registro de ocorrências, precárias investigações, com o não-pronto-atendimento ao popular vítima de assalto, furto ou roubo, o que leva muitos a não mais voltar à delegacia para registrar novos assaltos, pois parece ser vazio o trabalho aos olhos da população. O procedimento, na Delegacia de Polícia, precisa ser de mais respeito ao cidadão.

A Polícia Civil necessita sistematizar uma recepção mais eficaz à população, tendo em vista o grande número de reclamações de demora no atendimento nas delegacias, jogos de empurra (“meu colega atende, espera um pouco...”), a impressão é de que o agente está prestando um favor em atender ao cidadão, e não de que cumpre uma obrigação profissional. Com o intuito de melhorar o atendimento, há que implementar-se uma política de Segurança Pública que consiga fazer com que os policiais civis estejam mais motivados para registrar as ocorrências delituosas nas Delegacias.


Fonte: Blog do Salin Siddartha - 18/12/2013


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