Por Ferreira Santos/reportagem
especial.
Policial do Gtop segura criança no colo após resgate em casa com fogo e fumaça no Riacho Fundo II.
Qual o valor de uma vida, para o Gtop não tem preço.
Uma Criança de seis
meses, a mãe uma adolescente, de 17 anos, em um cenário, que poderia ter se palco
de uma tragédia. Um barraco, localizado na QC 6, conjunto 3 do Riacho Fundo II,
onde mãe e filho moravam entre o fogo e fumaça. Vidas que foram salvas graça a
atitude corajosa da equipe do Gtop 48 – Grupo Tático Operacional d0 28º BPM da
Policia Militar do Riacho Fundo II, composta pelo sargento A. Fernandes cabos Sergio
Nogueira, Ronmel e soldado Ruam. Personagens de uma cena da vida real, que
durou ao menos sete minutos, mas nas mentes desses nobres policiais vivera por
um bom tempo, pois foi o tempo que tiveram para salvar duas vidas.
Os homens das barcas de
rodas pretas, de uniformes azuis e insígnias que os transformam em guerreiros
no combate a crescente onda de violência no DF, heróis da noite, muitas das vezes tão incompreendidos
pela sociedade, na noite do dia 30/7/2014, por volta da 20h ariscaram suas
vidas, para priorizarem a vida de uma criança em meio a chamas e fumaça durante um incêndio provocado pela própria
mãe.
Motivada pela separação
devido o resultado de exame de DNA, a adolescente em desespero, colocou fogo no
sofá, trancou a casa com objetivo de morrer queimada junto ao filho. Após salvarem
a vida da criança e da mãe, os policiais precisaram ser atendidos em uma unidade de pronto atendimento devido à inalação de fumaça e pequenas escoriações pelo corpo, durante o
tempo que permaneceram dentro do barro.
A criança retirada do
perigo nos braços dos policiais passou por atendimento especializado na UPA do Núcleo Bandeirante e não
corre perigo de morte. A mãe adolescente recebeu atendimento medico sendo em
seguida apresentada a Delegacia Especializada (DCA), aonde se submetera as medidas
cabíveis.
Naquele dia 30/7, o
sargento da Policia Militar A. Fernandes, cabos Sérgio Nogueira, Ronmel e soldado Ruam, sairiam
de casa deixando para trás famílias, filhos e esposas. Na unidade onde são
lotados fariam um breve relato do que ocorreu no serviço anterior. Em seguida
entrariam na barca de rodas preta e iria para as ruas da cidade do Riacho Fundo
II, para cumprirem a missão, combater o crime e dar ao cidadão de bem uma sensação
de segurança. Parecia um turno como qualquer outro. Algumas chamadas pelo
radio, anotações de placas de veiculo furtado ou roubado, além de apoio a demais
equipes de área.
Passava das 20h, a
guarnição estava indo jantar. De repente um homem em uma moto desesperadamente
cruza o caminho da guarnição. O homem mal conseguia expressa sua mensagem,
mesmo assim informa a guarnição do Gtop 48, que no endereço em tela uma casa
estava pegando fogo, uma mulher e uma criança estariam trancadas no local.
Na velocidade de um
raio as sirenes foram acionadas, adrenalina, as ruas se tornaram estreitas, mas
a perícia do motorista da barca do Gop 48, fez com que em poucos minutos a
guarnição chegasse ao local. Naquela ação onde vidas corriam perigo, o tempo
era o pior inimigo, o fogo aumentava e com isso a fumaça tomava conta do barro
exigindo atitudes rápidas da guarnição.
O sargento A. Fernandes
com sua equipe não pensaram duas vezes. Arrombaram a porta, que para piorar
estava com o sofá em chamas encostado a ela, em seguida apagaram as chamas. O local
estava escuro, lanternas e a luz dos aparelhos celulares foram usadas, em um cômodo
a criança era segurada pela mãe que aos gritos se negava sair, a fumaça tomava
conta do quarto o tempo estava acabando devido a fumaça o bebe não resistiria.
A situação ficou tensa, nessa altura os próprios policiais já tinham
debelado o fogo, mas a fumaça continuava.
Depois de muita luta, um
dos componentes da equipe conseguiu retirar a criança dos braços da mãe e sair
com ela do barraco. A adolescente, e mãe da criança, teria tocado fogo no sofá,
colocado junto à porta com objetivo de morrer junto ao filho. A mãe também foi
resgatada pelos policiais, que de imediato as conduziram ao hospital. Equipes do
Corpo de bombeiros Bravo 36º AR 35 sargento Samuel Alves e ABT 0120 sargento Evangelista,
estiveram no local e fizeram o rescaldo. O fogo teria sido debelado pela
guarnição do Gtop 48 e as vitimas resgatadas e salvas.
Os policiais envolvidos
ocorrência já estão de volta às ruas. Gtopiano da segurança e integrante de uma
tropa de elite da PMDF, quando precisar é só chamar.
No domingo (3) a
reportagem do Blog conversou por telefone com um desses heróis, que disse estar
feliz por ter salvado vidas. Que durante toda carreira como policiais militar, já
mais tinha passado por tamanha experiência a de salvar vidas. Faria tudo de novo
com minha guarnição, nós resgataríamos aquela criança mesmo com o sacrifício de
nossas vidas, encerrou o policial.
Militares especialistas em salvamento do Corpo de
Bombeiros, medicos assim como populares que estiveram no local foram unânimes em afirmar, que se
não fosse atitude dos policiais militares do Gtop 48, mãe e filho poderiam ter
tido fim trágico.
Outras mídias.
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