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terça-feira, 5 de agosto de 2014

GTOP 48 DO COMBATE AO CRIME A SALVAR VIDAS EM PERIGO ENTRE ELAS A DE UMA CRIANÇA DE 6 MESES NO CENÁRIO DE FOGO FUMAÇA E DESESPERO


Por Ferreira Santos/reportagem especial.



    Policial do Gtop segura criança no colo após resgate em casa com fogo e fumaça no Riacho Fundo II.

Qual o valor de uma vida, para o Gtop não tem preço.

Uma Criança de seis meses, a mãe uma adolescente, de 17 anos, em um cenário, que poderia ter se palco de uma tragédia. Um barraco, localizado na QC 6, conjunto 3 do Riacho Fundo II, onde mãe e filho moravam entre o fogo e fumaça. Vidas que foram salvas graça a atitude corajosa da equipe do Gtop 48 – Grupo Tático Operacional d0 28º BPM da Policia Militar do Riacho Fundo II, composta pelo sargento A. Fernandes cabos Sergio Nogueira, Ronmel e soldado Ruam. Personagens de uma cena da vida real, que durou ao menos sete minutos, mas nas mentes desses nobres policiais vivera por um bom tempo, pois foi o tempo que tiveram para salvar duas vidas.

Os homens das barcas de rodas pretas, de uniformes azuis e insígnias que os transformam em guerreiros no combate a crescente onda de violência no DF, heróis da noite, muitas das vezes tão incompreendidos pela sociedade, na noite do dia 30/7/2014, por volta da 20h ariscaram suas vidas, para priorizarem a vida de uma criança em meio a chamas e  fumaça durante um incêndio provocado pela própria mãe.

Motivada pela separação devido o resultado de exame de DNA, a adolescente em desespero, colocou fogo no sofá, trancou a casa com objetivo de morrer queimada junto ao filho. Após salvarem a vida da criança e da mãe, os policiais precisaram ser atendidos em uma unidade de pronto atendimento devido à inalação de fumaça e pequenas escoriações pelo corpo, durante o tempo que permaneceram dentro do barro.

A criança retirada do perigo nos braços dos policiais passou por atendimento especializado na UPA do Núcleo Bandeirante e não corre perigo de morte. A mãe adolescente recebeu atendimento medico sendo em seguida apresentada a Delegacia Especializada (DCA), aonde se submetera as medidas cabíveis.

Naquele dia 30/7, o sargento da Policia Militar A. Fernandes,  cabos Sérgio Nogueira, Ronmel e soldado Ruam, sairiam de casa deixando para trás famílias, filhos e esposas. Na unidade onde são lotados fariam um breve relato do que ocorreu no serviço anterior. Em seguida entrariam na barca de rodas preta e iria para as ruas da cidade do Riacho Fundo II, para cumprirem a missão, combater o crime e dar ao cidadão de bem uma sensação de segurança. Parecia um turno como qualquer outro. Algumas chamadas pelo radio, anotações de placas de veiculo furtado ou roubado, além de apoio a demais equipes de área.

Passava das 20h, a guarnição estava indo jantar. De repente um homem em uma moto desesperadamente cruza o caminho da guarnição. O homem mal conseguia expressa sua mensagem, mesmo assim informa a guarnição do Gtop 48, que no endereço em tela uma casa estava pegando fogo, uma mulher e uma criança estariam trancadas no local.

Na velocidade de um raio as sirenes foram acionadas, adrenalina, as ruas se tornaram estreitas, mas a perícia do motorista da barca do Gop 48, fez com que em poucos minutos a guarnição chegasse ao local. Naquela ação onde vidas corriam perigo, o tempo era o pior inimigo, o fogo aumentava e com isso a fumaça tomava conta do barro exigindo atitudes rápidas da guarnição.

O sargento A. Fernandes com sua equipe não pensaram duas vezes. Arrombaram a porta, que para piorar estava com o sofá em chamas encostado a ela, em seguida apagaram as chamas. O local estava escuro, lanternas e a luz dos aparelhos celulares foram usadas, em um cômodo a criança era segurada pela mãe que aos gritos se negava sair, a fumaça tomava conta do quarto o tempo estava acabando devido a fumaça o bebe não resistiria. A situação ficou tensa, nessa altura os próprios policiais já tinham debelado o fogo, mas a fumaça continuava.

Depois de muita luta, um dos componentes da equipe conseguiu retirar a criança dos braços da mãe e sair com ela do barraco. A adolescente, e mãe da criança, teria tocado fogo no sofá, colocado junto à porta com objetivo de morrer junto ao filho. A mãe também foi resgatada pelos policiais, que de imediato as conduziram ao hospital. Equipes do Corpo de bombeiros Bravo 36º AR 35 sargento Samuel Alves e ABT 0120 sargento Evangelista, estiveram no local e fizeram o rescaldo. O fogo teria sido debelado pela guarnição do Gtop 48 e as vitimas resgatadas e salvas.

Os policiais envolvidos ocorrência já estão de volta às ruas. Gtopiano da segurança e integrante de uma tropa de elite da PMDF, quando precisar é só chamar.

No domingo (3) a reportagem do Blog conversou por telefone com um desses heróis, que disse estar feliz por ter salvado vidas. Que durante toda carreira como policiais militar, já mais tinha passado por tamanha experiência a de salvar vidas. Faria tudo de novo com minha guarnição, nós resgataríamos aquela criança mesmo com o sacrifício de nossas vidas, encerrou o policial.


Militares especialistas em salvamento do Corpo de Bombeiros, medicos assim como populares que estiveram no local foram unânimes em afirmar, que se não fosse atitude dos policiais militares do Gtop 48, mãe e filho poderiam ter tido fim trágico.


Outras mídias.






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